O Câncer de Cólon - ou colorretal ou do intestino grosso - é o segundo tipo de câncer mais comum tanto nos homens como nas mulheres, segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Ele se desenvolve no intestino grosso, a partir de pólipos - crescimento anormal de tecido em uma membrana mucosa, no caso, no cólon ou reto - e pode ser prevenido.

As maiores causas são o envelhecimento, tabagismo, um estilo de alimentação rico em gorduras, histórico de doenças inflamatórias no intestino e de formação de pólipos.

Quando os pólipos são detectados, podem ser removidos antes que se tornem um câncer. Quando, porém, o câncer já se desenvolveu, o tratamento vai depender da evolução e localização da doença, podendo incluir cirurgia para remoção do tumor, quimioterapia e radioterapia.

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A Colecistectomia é o procedimento cirúrgico realizado para a remoção da vesícula biliar. Esse é o tratamento indicado para casos de:

- Pedras na vesícula
- Colecistite
- Cólica biliar
- Tumores
- Pólipos
- Outras doenças

Nessa cirurgia, realizada por cirurgia de vídeo, o cirurgião remove o órgão doente, preservando a via biliar principal que leva a bile até o começo do intestino. Não há qualquer ônus para a saúde ou estilo de vida do paciente que, após a recuperação, volta à sua rotina e alimentação regular. É um procedimento seguro e rotineiro.

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As hérnias da parede abdominal são um problema extremamente comum em todo mundo. Apenas no Brasil, a média é de 250 mil cirurgias por ano. Uma hérnia desse tipo acontece quando um órgão ou víscera atravessa uma fragilidade da parede abdominal, podendo provocar estrangulamento e consequências mais sérias, se não for tratada em tempo. Elas se dividem em:

Umbilical: que acontece uma fragilidade (congênita ou adquirida) na região do umbigo;

Epigástrica: mais comum em homens, define-se por qualquer protrusão entre o umbigo e o apêndice xifóide (como consequência de uma fragilidade ou defeito na linha média do abdome);

Incisional: Acontece quando, devido a uma cirurgia abdominal prévia, a protrusão se dá na área onde houve antes uma incisão cirúrgica, que enfraqueceu a musculatura daquele local;

Femoral: Se desenvolve no canal femoral - estrutura localizada abaixo do ligamento inguinal, na virilha - e acontece, geralmente, devido à atrofia muscular decorrente do envelhecimento (sendo assim mais comum em pessoas de idade mais avançada);

Lombar: Tipo mais raro de hérnia, pode surgir devido a uma falha congênita na parede abdominal, ou ser adquirida, decorrente de algum tipo de infecção, trauma, peso corporal acima ou abaixo do saudável, doenças crônicas ou atrofia muscular.

O tratamento de hérnia deve ser observado com cuidado, uma vez que o adiamento da cirurgia pode levar a um caso de urgência. O procedimento é seguro e rotineiro, no qual o cirurgião corrige a falha na parede abdominal e lida com as consequências de um estrangulamento de órgão ou víscera, se houver.

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A doença do refluxo gastroesofágico é muito comum na população brasileira, afetando até 20% das pessoas. Ela é uma condição crônica que afeta o trato digestivo, caracterizada pelo retorno de conteúdo ácido do estômago para o esôfago, causando diversas complicações, tais como:

- Tosse
- Rouquidão
- Queimação e inflamação da garganta
- Desgaste do esmalte dos dentes
- Vômito
- Dor Toráxica
- Doenças respiratórias de repetição

O tratamento cirúrgico do refluxo é um procedimento bem estabelecido, realizado por técnica de vídeo (videolaparoscopia) - também chamada de "Cirurgia de Nissen" ou "Fundoplicatura". É uma intervenção que dura entre 30 a 50 minutos, realizada sob anestesia geral, na qual o cirurgião cria, usando o próprio estômago do paciente, uma válvula anti-refluxo, para substituir o esfíncter esofágico inferior que não funciona.

O paciente recebe alta em um dia e, após o procedimento, ele passa por uma readequação alimentar que dura, em média, um mês.

A dieta e outros cuidados para a recuperação do procedimento, o cirurgião transmite detalhadamente diretamente ao paciente.

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O esôfago é um tubo muscular oco que conecta a garganta ao estômago.

Um tumor nada mais é do que o crescimento anormal de células e pode ser definido como benigno ou maligno.

Benigno: um tumor é benigno quando seu crescimento é bem delimitado e, assim, ele não se espalha, podendo ser removido com facilidade. É o exemplo de, no esôfago, pólipos fibrovasculares e leiomiomas.

Maligno: um tumor é considerado maligno (câncer) quando esse crescimento é desordenado, provocando metástase (se espalhando) pelo corpo, tornando o tratamento mais difícil e a doença muito mais grave.

Segundo dados do INCA, no Brasil são diagnosticados cerca de 11 mil novos casos por ano sendo que, o tabagismo é, sozinho, responsável por cerca de 1/4 de todos os casos. São também fatores de risco o alcoolismo, a obesidade, infecção por HPV (Papilomavirus humano), Tilose, Acalasia, Esôfago de Barret, exposição a resíduos da construção civil, dentre outros.

O tratamento pode ser feito por cirurgia, radioterapia e quimioterapia, normalmente através de uma combinação desses procedimentos, dependendo do estágio da doença e das condições clínicas do paciente.

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O pâncreas é uma glândula localizada atrás do estômago, de aproximadamente 15 a 25 centímetros, que tem funções endócrinas - ao secretar hormônios tais como a insulina - e digestivas - ao secretar enzimas digestivas. Ele se divide em três partes (cabeça - corpo - cauda) e qualquer uma delas está sujeita ao desenvolvimentos de tumores.

Um tumor nada mais é do que o crescimento anormal de células e pode ser definido como benigno ou maligno.

Benigno: um tumor é benigno quando seu crescimento é bem delimitado e, assim, ele não se espalha, podendo ser removido com facilidade. São exemplos de lesões benignas do pâncreas os cistos e os pseudocistos.

Maligno: um tumor é considerado maligno (câncer) quando esse crescimento é desordenado, provocando metástase (se espalhando) pelo corpo, tornando o tratamento mais difícil e a doença muito mais grave.

Segundo dados do INCA, a cada ano são diagnosticados novos 10 mil casos de câncer de pâncreas no Brasil, sendo que os fatores de risco podem ser tanto genéticos - histórico na família, síndrome de pancreatite hereditária, etc. -, como comportamentais - tabagismo, obesidade, diabetes e pancreatite não hereditária.

Em ambos os casos o tratamento é cirúrgico, podendo muitas vezes ser acompanhado de outros tratamentos complementares, com radioterapia e quimioterapia.

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